Jesus está em pé no salão de Pilatos, Sem amigos, abandonado, traído por todos; Ouçam! O que significava o súbito chamado? Que farás com Jesus? Que farás com Jesus? Neutro não podes ser; Um dia teu coração perguntará: "Que fará Ele comigo?". Jesus está em pé quieto, sendo julgado, Podes ser falso com ele, se quiseres, Podes ser fiel para o bem e para o mal: Que farás com Jesus? Vais evitá-lo como Pilatos? Ou vais escolhê-lo, haja o que houver? E em vão que te esforças para dele esconder-te: Que farás com Jesus? Irás, como Pedro, teu Senhor negar? Ou desdenharás fugir de seus inimigos, Com a ousadia de por Jesus viver ou morrer? Que farás com Jesus? "Jesus, hoje te dou meu coração! Jesus, te seguirei por onde fores, Grato te obedecerei!", dirás: "Isso farei com Jesus!".
A CRUZ PELO LADO DA RESSURREIÇÃO
Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas. Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus. (COLOSSENSES 3.1 -3). O ponto de partida da nossa jornada é conhecer quem realmente é Jesus Cristo. É nesse ponto que estabelecemos a nossa fé como fundamento para a Jerusalém celestial. Nosso alvo maior é ver Cristo face a face. Assim como em todos os outros tipos de jornada, a jornada da vida crucificada possui muitos obstáculos. Se nós apoiarmos na nossa própria força, falharemos. Entretanto, há em Jesus Cristo a força que faz que a jornada cristã seja bem-sucedida. O sucesso na vida cristã não é automático. A alma precisa ser cultivada como um jardim, e a vontade precisa ser santificada e feita cada vez mais cristã. Os tesouros celestiais precisam ser buscados, e nós precisamos buscar as coisas do alto e morrificar as coisas de baixo. Isso talvez não esteja escrito nos anais das igrejas evangélicas modernas, mas está escrito no Novo Testamento. São muitos os que, satisfeitos com a situação, nunca se empenham em serem cristãos de índice cem. Satisfeitos em apenas "ser", muitos não chegam ao "fazer". O nosso objetivo é concluir a corrida. Muitos iniciam, mas poucos cruzam a linha de chegada. Qual o segredo para avançar? Onde encontrar a força para suportar a corrida até o fim?
A RAZÃO DE TUDO
O triunfo de Cristo sobre a morte, o fundamento e a fonte da nossa fé, significava tudo para os primeiros cristãos enlevados. A ressurreição de Cristo foi primeiro uma coisa admirável, depois se tornou um milagre feliz e então uma convicção radiante sustentada por muitas provas infalíveis, testemunhada pelo Espírito Santo. Isso para os primeiros cristãos tornou-se a razão de tudo.
O grito de guerra daqueles primeiros cristãos era "Ele ressuscitou", e esse grito se tornou para eles coragem absoluta. Nos primeiros duzentos anos, centenas de milhares de cristãos morreram como mártires. Para aqueles primeiros cristãos, a Páscoa não era um feriado, nem mesmo um dia santo. Não era apenas uma data comemorativa. Era um fato consumado que vivia com eles o ano inteiro e se tornara a razão para sua conduta diária. "Ele vive", diziam, "e nós vivemos. Ele triunfou, e nele triunfamos. Ele está conosco e nos conduz, e nós o seguimos". Eles se voltaram para uma vida totalmente nova porque Cristo havia ressuscitado. Não celebravam a ressurreição de Cristo dentre os mortos e então voltavam para a vida cotidiana, esperando outro ano para se comprometerem novamente. Viviam pelo fato de Cristo ter ressuscitado dentre os mortos e de eles terem sido ressuscitados com ele. "Portanto, já que vocês ressuscitaram com Cristo..." Não se trata de uma incerteza. O sentido é "vocês já foram ressuscitados com Cristo". Paulo declarou em Romanos 6.4, Efésios 2.6,7 e outros trechos que, quando Cristo ressuscitou dentre os mortos, seu povo ressuscitou com ele. A mortalidade ressuscitou com ele. A espiritualidade ressuscitou com ele. E essa ressurreição era e é um fato consumado.
A. W. Tozer
Por
Carlos Ribeiro da tbs...
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