Expirou Abraão; morreu em ditosa velhice, avançado em anos e foi reunido a seu povo (Gn 25.8).
A velhice é um caminho incontornável. Não há atalhos para fugir dessa realidade. O tempo é implacável e esculpe em nossa face rugas indisfarçáveis. Cada fio de cabelo branco
que brota em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo. Os anos pesam sobre nós como chumbo, deixando nossas pernas bambas, nossos braços fracos e nossos olhos
embaçados. A velhice é uma realidade inescapável. Mais cedo ou mais tarde, precisaremos estar frente a frente com ela, a não ser que a morte nos visite precocemente. A questão não é
envelhecer, mas como envelhecer. A velhice pode ser uma bênção ou uma maldição; um campo de delícias ou um
deserto de sofrimento; uma colheita farta ou uma frustração incurável. Muitas pessoas envelhecem com amargura.
Tornam-se revoltadas com a vida e amargam na velhice uma dolorosa solidão. Outras, porém, tornam-se doces, sábias e fazem dessa fase outonal os anos mais extraordinários da caminhada. Os velhos podem ser cheios do Espírito e nutrir grandes sonhos na alma. Podem olhar para frente e ter projetos, em vez de apenas celebrar as conquistas do passado, Podem influenciar a nova geração em vez de apenas enaltecer
o passado. A velhice é um privilégio, uma bênção, uma dádiva de Deus. Devemos desejá-la e recebê-la com gratidão!
Tbs...
03 de setembro (hdl).
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