Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença (Jo 9.1).
Um cego é visto, ou passará despercebido. Enquanto caminhava, Jesus viu um homem cego de nascença. Nascerá num berço de trevas e durante toda a sua vida estava cercado de escuridão. O colorido das flores, a exuberância das matas, a beleza do sorriso de uma criança eram realidades
desconhecidas por aquele pobre homem. Seu mundo era sombrio, e sua vida era desprovida de esperança. Os discípulos especularam sobre as causas de sua cegueira, perguntando a Jesus quem havia pecado, o cego ou seus pais.
Jesus esvaziou a curiosidade dos discípulos, afirmando: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus (v. 3). Jesus curou esse cego de forma estranha. Cuspiu na terra, fez lodo com a saliva, aplicou-o aos olhos do cego e ordenou-lhe: Vai e lava-te no tanque de Siloé (v. 7). O homem foi, lavou e voltou enxergando. Jesus ainda hoje abre os olhos aos cegos. Ele é a luz que, vinda ao mundo, ilumina todo homem. Seus milagres apontam para a obra da
redenção e ainda são pedagógicos. Jesus acabara de afirmar: Eu sou a luz do mundo (Jo 8.12). Agora, ele arranca um
homem das trevas. Assim como há trevas físicas, também há escuridão moral e espiritual. Mas Jesus agora mesmo pode abrir os olhos da sua alma e inundar o seu coração de luz.
TBS...
06 de setembro (hdl).
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