De novo concebeu e deu à luz um filho; então, disse: Esta vez louvarei o Senhor.
E por isso lhe chamou Judá... (Gn 29.35).
Lia era mulher de Jacó, mas não tinha o amor de Jacó. Teve filhos com Jacó, mas não o afeto de seu marido.
Mesmo com o ventre fértil, tinha o coração árido. Sua história foi timbrada pela dor do desprezo. O sentimento de rejeição amargava sua alma. Até o dia em que nasceu Judá, o seu quarto filho. Quando seu rebento veio ao mundo, essa mulher sofrida e chorosa disse: Esta vez louvarei o Senhor. Por isso, colocou no menino o nome de Judá, que significa
“louvor”. O louvor não é consequência da vitória, mas sua causa. O louvor brota do vale da dor.
O louvor floresce no espinheiro do sofrimento. O louvor nos coloca acima das circunstâncias. O louvor é ultra-circunstancial. Jesus, o Filho de Deus, o
Messias, o Salvador do mundo, descende de Judá.
Por meio de Jesus, podemos também transformar nosso pranto em júbilo, nossa dor em fonte de consolo e
nossa tristeza em alegria. Jesus, o descendente da tribo de Judá, é aquele que enxuga nossas lágrimas, cura nossa dor e restaura nossa sorte.
Não precisamos caminhar pela vida esmagados debaixo da roda pesada
das circunstâncias adversas, nem torturados por sentimentos avassaladores.
Podemos erguer-nos das profundezas da nossa angústia e dizer, como Lia: Esta
vez louvarei o Senhor. Em Jesus, se nos abriu uma fonte inesgotável de alegria e louvor.
HDL 📚✍ TBS 🤗
Nenhum comentário:
Postar um comentário