Também vimos ali gigantes [...], e éramos, aos nossos próprios olhos, como gafanhotos e assim também o éramos aos seus olhos (Nm 13.33).
O povo de Israel havia saído da escravidão, mas ainda não havia entrado na terra prometida. Doze espias foram enviados para avistar a terra da promessa. Eram príncipes do povo, líderes de escol. Depois que avistaram a terra, trouxeram os frutos excelentes. Dez
dos doze espias, porém, trouxeram um relatório negativo, induzindo o povo a uma inquietação perturbadora. Semearam a incredulidade, promoveram a rebeldia, incitaram o povo contra
Deus e contra Moisés. Disseram que a terra era boa, mas tinha cidades fortificadas e gigantes invencíveis.
Disseram ainda que, aos olhos dos gigantes, eles eram como gafanhotos, bem como aos seus próprios olhos.
Triste inversão! Consideraram-se menos do que príncipes, menos do que homens, insetos! Gafanhotos! O pecado desses líderes foi tão grave que o povo se insurgiu contra Deus e no coração voltou
para o Egito. Toda aquela geração perambulou quarenta anos no deserto e não entrou na terra da promessa. Apenas os dois espias que confiaram em
Deus, Josué e Calebe, entraram na terra prometida; os demais pereceram na jornada. Quem venceu foi a
síndrome de gafanhotos, e não os gigantes. Eles foram derrotados não pelas circunstâncias, mas pelos
sentimentos. Caíram por causa da incredulidade, e não por causa dos gigantes. Tropeçaram nas próprias
pernas. Foram derrotados pelos próprios pecados. O pecado é maligníssimo. Ele nos priva das delícias da terra prometida.
Por
Carlos Ribeiro
TBS teologia bíblica Sadia
HDL
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